Nos dias 26 e 27 de abril de 2024, o Auditório do CESU, localizado em Ervália – MG, foi palco de um encontro de extrema importância para aprimorar o acolhimento e proteção de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violências. Representantes dos municípios de Ervália, Araponga e Viçosa, situados no Estado de Minas Gerais, participaram ativamente do evento.

A abertura do evento contou com a presença de autoridades locais e do Prof. Igor Gomes da Silva, reitor da Universidade Corporativa do Brasil. O momento inicial destacou a relevância da Lei 13.431/2017 e sua regulamentação (Decreto 9.603/2018) como instrumentos fundamentais para a proteção de crianças e adolescentes em situação de violência sexual, com a condução do renomado Prof. Dr. Benedito Rodrigues dos Santos, consultor do Unicef Brasil e especialista em direito da criança e do adolescente.

Durante o encontro, foram abordados temas relevantes, como a sociologia da violência contra crianças e adolescentes e o acolhimento de revelações espontâneas, com valiosos insights do palestrante. Além disso, atividades em grupo foram realizadas para discutir casos de suspeita de violência sexual, buscando abordagens eficazes e sensíveis, adaptadas à realidade de cada município.

Um dos pontos altos foi a apresentação do Guia Prático de Escuta Especializada, fornecendo orientações e scripts para uma acolhida adequada e a avaliação dos fatores de risco e proteção, fundamentais para um atendimento completo. Os participantes também aprenderam a elaborar o Plano de Atendimento Integrado (PAICA) e o Relatório sobre a Situação de Violência, ferramentas essenciais para a prática profissional.

O evento encerrou-se com um abraço simbólico dos participantes, uma expressão de solidariedade e comprometimento com a causa, além da avaliação do encontro e agradecimentos. Ficou evidente a importância da formação continuada para garantir a proteção e o bem-estar das crianças e adolescentes do município. Este módulo presencial representa um avanço significativo na construção de uma rede de proteção mais eficiente e sensível às necessidades desses jovens em situação de violência física, psicológica, sexual e/ou institucional, reduzindo assim, a revitimização de crianças e adolescentes na rede de proteção, no sistema de segurança e de justiça.

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